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Jovens morrem após serem atropeladas e arremessadas a 50 m na Grande SP

Duas jovens de 18 anos morreram após serem atropeladas na noite desta quarta-feira (9) na Avenida Goiás, em São Caetano, na região metropolitana de São Paulo.

Imagem ilustrativa da imagem Jovens morrem após serem atropeladas e arremessadas a 50 m na Grande SP

Duas jovens de 18 anos morreram após serem atropeladas na noite desta quarta-feira (9) na Avenida Goiás, em São Caetano, na região metropolitana de São Paulo.

As amigas Isabela e Isabelli atravessavam na faixa de pedestre quando foram atingidas por um carro. Elas morreram antes da chegada da PM. Testemunhas contaram à família que o farol estava fechado para os carros no momento do acidente.

Imagens mostram carro em alta velocidade em avenida praticamente vazia. Com o impacto, as jovens foram arremessadas a mais de 50 metros. A polícia ainda investiga se o motorista ultrapassou o limite da via, que é de 60 km/h.

Motorista é estudante de direito. Ele tinha acabado de sair da aula na Universidade de São Caetano e permaneceu no local do acidente. O teste do bafômetro constatou que ele não estava bêbado, mas ele foi submetido a uma contraprova no IML. O resultado ainda não foi divulgado, apurou a TV Globo.

Polícia investiga o caso. Em nota, a Polícia Civil diz que as imagens "indicam" que o autor estava em alta velocidade. O motorista presta depoimento na manhã desta quinta-feira (10).

Meninas saíram para comemorar o primeiro emprego. A mãe de Isabelli contou que a filha começaria como jovem aprendiz em um supermercado no próximo dia 14. "Elas eram muito amigas, inseparáveis. Estudaram o ensino médio juntas e morreram juntas. A Isabelli ia começar a trabalhar. Não deu tempo. Elas saíram para comemorar e estavam voltando para casa", afirmou Claudilene Helena de Lima.

Família diz que Isabela era "a parte mais alegre da família". "Ela tinha uma vida inteira pela frente. É um pedaço de mim que tiraram, a pessoa mais alegre da família, que mais radiava alegria", afirmou o pai dela, Marcos Antônio dos Santos Régis.

"As testemunhas dizem que ele comentou que estava um pouco acima [da velocidade]. Não sabemos se ele se distraiu, se estava no celular. Ele passou como se não tivesse ninguém na frente", disse pai de Isabela, Marcos Antônio

"Ele acabou com a nossa família. Como a gente vai viver sem ela lá? Eu não sou perita, mas do jeito que pegou, não tem como [não estar em alta velocidade]", disse a madrasta de Isabela, Shirley.

Famílias relatam que foram procurados por advogados de atropelador. "Falaram que a família quer prestar apoio, que ele é estudante, que não é nada [de racha], que estava só voltando da faculdade".

Testemunha contou à polícia que viu Honda Civic correndo paralelamente com outro veículo, momentos antes do acidente. Nas redes sociais, moradores relataram que os rachas são comuns na avenida.

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