
O jogo entre Palmeiras e Cerro Porteño nesta quarta-feira (9), às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, pela Copa Libertadores, não terá nenhuma ação contundente contra o racismo por parte da Conmebol.
A Conmebol seguirá seu protocolo normal para os jogos desta Copa Libertadores. A única "ação especial" da entidade será a união dos jogadores de ambas as equipes na meia-lua do círculo central de frente para as câmaras. Esperava-se mais após o caso de racismo contra Luighi, que deve ser relacionado para o jogo.
O ato terá 20 segundos e será seguido por um apito simbólico. De acordo com definição da própria Conmebol, a ação marca uma "mensagem clara de repúdio a todas as formas de discriminação, racismo e violência". Isso já aconteceu na primeira rodada.
O Palmeiras não pode preparar nada especial em apoio a Luighi. O UOL apurou que o jogo da Copa Libertadores é próprio da Conmebol, e não dos clubes, o que impossibilita alguma ação especial por parte do Alviverde.
O Alviverde já viveu situação parecida no ano passado. O clube não preparou nenhuma homenagem especial para a despedida de Endrick, após o jogo contra o San Lorenzo, justamente por conta do protocolo da Conmebol. Vários clubes já foram multados por "festas" sem autorização da entidade.
A expectativa é grande pelo confronto após o caso de racismo contra Luighi na Libertadores sub-20, em jogo contra o Cerro, e pelo "enquadro" de Paulo Buosi contra Juan José Zapag, presidente do Cerro Porteño, após o sorteio da fase de grupos. Pessoas que estiveram no evento reclamaram do "clima bélico" de Buosi contra o dirigente paraguaio.